A política social da nação israelita consistia na
autossustentabilidade, não havia um pontífice, uma cúpula, um rei e uma corte
para serem sustentados pelas classes trabalhadoras.
Neste sistema, Deus estabeleceu uma regra a respeito daqueles
que deveriam cuidar da relação dele com o seu povo, os filho de Levi, criando o dízimo, como um imposto único para todos os filhos de Israel.
Os levitas não receberam terra como herança a fim de
poderem cuidar da questão espiritual daquele povo. Eram eles a classe
mediadora entre Deus e os homens:
“Então disse o SENHOR a Arão: Tu, e
teus filhos, e a casa de teu pai contigo, levareis sobre vós a iniqüidade do
santuário; e tu e teus filhos contigo levareis sobre vós a iniqüidade do vosso
sacerdócio.
Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles, nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.
E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação.
E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram.
Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão,
Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.” Números 18:1-24
Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles, nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel.
E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação.
E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram.
Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão,
Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.” Números 18:1-24
O plano de Deus era que os produtos extraídos da terra
atendessem aos anseios espirituais da nação de Israel e servissem para uma
melhor justiça social. O dízimo, oriundo da produção da terra, de ano em ano
era levado perante Deus, no lugar que Ele escolhera para ali fazer habitar o
Seu nome (Deuteronômio 14:23). Esse lugar evidentemente era o Santuário central
e mais tarde o Templo. Era permitido que o dízimo fosse comido pelo próprio
dizimista, sua casa e o levita. No entanto, a cada terceiro ano ele era deixado
para os levitas, os estrangeiros, órfãos e viúvas (Deuteronômio 14:28 e 29).
Durante a vigência do sistema levítico, esta legislação por várias vezes foi desrespeitada ou negligenciada pelos israelitas. No entanto, a história bíblica relata que homens tementes a Deus reconduziam o povo, conscientizando-o quanto a obrigatoriedade da sua observância (II Crônicas 31:1-6; Neemias 10:28, 29, 37 e 38; Malaquias 2:1-9; 3:7-10).
Profissões não ligadas à agropecuária estavam desobrigadas de entregar os dízimos, tais como: artesãos, padeiros, carpinteiros, cozinheiros, guardas, pescadores, mestres de obra, ourives, caçadores, mercadores, músicos, alfaiates, ferreiros, etc. Não há citação bíblica de que os rendimentos do trabalho desses profissionais podiam ser cambiados ou compensados por ovelhas ou grãos a fim de se cumprir os procedimentos dos dízimos.
A última referência bíblica que trata do dízimo durante a vigência do sistema sacerdotal levítico encontra-se em Mateus 23:23 e Lucas 11:42, quando o Senhor Jesus censurou os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas, porque davam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tinham omitido o que havia de mais importante na lei, que era a justiça, a misericórdia e a fé. Nestes textos está registrado que Jesus apoiou o ato de dizimar, isto porque Ele ainda estava exercendo o Seu ministério sob a vigência do sistema levítico, cuja obrigatoriedade estendeu-se até a Sua morte, quando o véu rasgou-se de cima até em baixo (Mateus 27:51). Diz a Palavra de Deus que, com a mudança do sacerdócio levítico, “necessariamente se faz também mudança da lei.” Hebreus 7:12.
O DÍZIMO ERA EM MANTIMENTO OU DINHEIRO?
O dízimo era mantimento e não dinheiro. Todas as passagens bíblicas que tratam sobre esse assunto, descrevem o dízimo como sendo parte do produto da terra, da semente do campo, do fruto das árvores, do gado e do rebanho. Os textos abaixo não deixam dúvidas a esse respeito:
“Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao Senhor; santos são ao Senhor. ...Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor.” Levítico 27:30 e 32.
“Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolhe do campo. E perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas... Ao fim de cada terceiro ano levarás todos os dízimos da tua colheita do mesmo ano, e os depositarás dentro das tuas portas. Então virá o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão e fartar-se-ão, para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda obra que as tuas mãos fizerem.” Deuteronômio 14:22, 23,28 e 29.
Durante a vigência do sistema levítico, esta legislação por várias vezes foi desrespeitada ou negligenciada pelos israelitas. No entanto, a história bíblica relata que homens tementes a Deus reconduziam o povo, conscientizando-o quanto a obrigatoriedade da sua observância (II Crônicas 31:1-6; Neemias 10:28, 29, 37 e 38; Malaquias 2:1-9; 3:7-10).
Profissões não ligadas à agropecuária estavam desobrigadas de entregar os dízimos, tais como: artesãos, padeiros, carpinteiros, cozinheiros, guardas, pescadores, mestres de obra, ourives, caçadores, mercadores, músicos, alfaiates, ferreiros, etc. Não há citação bíblica de que os rendimentos do trabalho desses profissionais podiam ser cambiados ou compensados por ovelhas ou grãos a fim de se cumprir os procedimentos dos dízimos.
A última referência bíblica que trata do dízimo durante a vigência do sistema sacerdotal levítico encontra-se em Mateus 23:23 e Lucas 11:42, quando o Senhor Jesus censurou os escribas e fariseus, chamando-os de hipócritas, porque davam o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tinham omitido o que havia de mais importante na lei, que era a justiça, a misericórdia e a fé. Nestes textos está registrado que Jesus apoiou o ato de dizimar, isto porque Ele ainda estava exercendo o Seu ministério sob a vigência do sistema levítico, cuja obrigatoriedade estendeu-se até a Sua morte, quando o véu rasgou-se de cima até em baixo (Mateus 27:51). Diz a Palavra de Deus que, com a mudança do sacerdócio levítico, “necessariamente se faz também mudança da lei.” Hebreus 7:12.
O DÍZIMO ERA EM MANTIMENTO OU DINHEIRO?
O dízimo era mantimento e não dinheiro. Todas as passagens bíblicas que tratam sobre esse assunto, descrevem o dízimo como sendo parte do produto da terra, da semente do campo, do fruto das árvores, do gado e do rebanho. Os textos abaixo não deixam dúvidas a esse respeito:
“Também todos os dízimos da terra, quer dos cereais, quer do fruto das árvores, pertencem ao Senhor; santos são ao Senhor. ...Quanto a todo dízimo do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo da vara, esse dízimo será santo ao Senhor.” Levítico 27:30 e 32.
“Certamente darás os dízimos de todo o produto da tua semente que cada ano se recolhe do campo. E perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas... Ao fim de cada terceiro ano levarás todos os dízimos da tua colheita do mesmo ano, e os depositarás dentro das tuas portas. Então virá o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão e fartar-se-ão, para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda obra que as tuas mãos fizerem.” Deuteronômio 14:22, 23,28 e 29.
Onze tribos cultivavam a terra, mas os levitas (filhos
de Levi),cuidavam da purificação de seu povo por meio da matança dos animais,
primeiramente na tenda da congregação e futuramente, quando foi o caso, no templo.
Pode imaginar quanto trabalho os levitas
realizavam? Ainda antes da construção do templo, no deserto, eram nômades, e a
cada viagem rumo a Canaã, montavam e desmontavam a tenda da congregação. Além
disso, mantinham a higiene do local, uma vez que a cada cerimônia de
purificação, milhares e milhares de animais eram mortos. Para se ter uma idéia,
pense no número de pessoas que iam mês a mês nas cerimônias cada um com um
animal em mãos para oferecer como sacrifício em seu lugar.
O dízimo era uma imposição de Deus às tribos para manter os levitas, uma vez que não receberam terra como herança para que se dedicassem no trabalho do templo.
É preciso compreender um pouco mais sobre a Legislação daquele povo para alongar a compreensão no que se refere a esta obra levítica.
Para isto, faço uma pergunta:
Que relação tem o sacrifício dos animais e a LEI?
Está escrito que:
"No entanto, a morte reinou desde Adão
até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da
transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir." Romanos 5:14
Para que tudo faça sentido é preciso entender que a primeira aliança (Abraão), assim como a segunda (Jesus Cristo), estão firmadas no sangue e, em hipótese alguma, na LEI. Embora, seja a LEI sumamente importante nas duas alianças.
A LEI é o instrumento de acusação que traz o temor a fim de que o homem recorra ao sangue da remissão.
Para que tudo faça sentido é preciso entender que a primeira aliança (Abraão), assim como a segunda (Jesus Cristo), estão firmadas no sangue e, em hipótese alguma, na LEI. Embora, seja a LEI sumamente importante nas duas alianças.
A LEI é o instrumento de acusação que traz o temor a fim de que o homem recorra ao sangue da remissão.
Quando a LEI é aplicada para justificar o homem, como
faziam os judeus, querendo ser aceitos pelas coisas que conseguiam obedecer, tornavam-se
abominação diante de Deus. É a isto que Paulo combate em suas cartas e, não a LEI. Como poderia Paulo invalidar a Lei se Jesus Cristo, seu
Senhor ensinou:
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.
Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5:17-20
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir.
Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido.
Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5:17-20
O ataque de Paulo é à transgressão e não à LEI. O seu
esforço é para demonstrar aos judeus que eles não podiam ser justificados pela LEI uma vez que eram todos transgressores e, hipocritamente a usavam para condenar
aos outros e jamais a si mesmos. Daí dizer:
“E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.
Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído...
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e cobiça.” Gálatas 5:3-24
E não que a LEI não tenha mais vigor.
A LEI é o espelho colocado diante nós para que vejamos nossas transgressões e recorramos ao sangue. Assim era na primeira aliança e não é diferente na segunda. Sem ela, o sacrifício para nada serve, porque não havendo LEI, não há transgressão:
“Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não há transgressão.” Rm 4:15
Sem a consciência da LEI o homem não pode arrepender-se de coisa alguma e, o homem não tendo como arrepender-se, vão é o sacrifício.
Na má interpretação do que Paulo escreveu muitos ignoram os mandamentos e vivem
em muitas transgressões sem temor a Deus, inflando sua ira contra si mesmo.
No tempo da graça é preciso que os homens sacrifiquem não a animais, mas a seu homem caído, a seu ego, crucificando sua vida na doutrina de Cristo, negando-se a si mesmo. Assim não haverá transgressão e logo, sobre os tais não há LEI.
Não é a LEI, mas a CIRCUNCISÃO a antiga aliança. Não é por meio da LEI que os hebreus tinham paz com Deus, mas sim por meio do sangue.
No entanto, sem a LEI, para nada servirá o sangue. A
LEI revela a transgressão dos homens,
mas a remissão por causa da transgressão, vem senão por meio do sangue derramado. Por isso, ninguém é
justificado pelas obras da LEI, mas pelo sangue derramado:
“E ouvi uma grande voz no céu, que dizia: Agora é
chegada a salvação, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do seu
Cristo; porque já o acusador de nossos irmãos é derrubado, o qual diante do
nosso Deus os acusava de dia e de noite. E eles o venceram pelo sangue do
Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até à
morte.” Apocalipse
12:10,11
A LEI foi concedida ao povo da aliança (primeira
aliança – circuncisão – Gn 17: 9-14) após terem sidos tirados por meio de
Moisés da servidão no Egito. Lembrando que antes da haver LEI, na décima e última
praga estando eles ainda no Egito, o juízo exercido por Deus para quebrar o
poder de Faraó sobre seu povo, que lá esteve como escravo por 430 anos, foi o
sangue. Sem sangue não há libertação da escravidão. A primeira aliança foi regada por sangue em todo o tempo.
Para livrar os hebreus daquela praga, a morte dos
primogênitos, Deus faz um pacto de sangue com eles:
“Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.
Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro...
E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão... e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do Senhor.
E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.
E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.” Êxodo 12:3-13
Creio que já seja o suficiente para que se entenda a vital importância dos levitas na primeira aliança. Eles eram os agentes responsáveis pela morte dos animais, eram os portadores do sangue do sacrifício entre seus irmãos e seu Deus, mantendo viva a comunhão do povo e Deus.
Independente da era, tanto no tempo da tenda da
congregação como nos dias de Salomão, quando a tenda foi substituída pelo
templo, o conceito permaneceu.
Mas, o que isto tem a ver com o DÍZIMO?
Você aprendeu que os dízimos era o salário e a herança
dos que foram consagrados aos serviços do templo, a saber, os levitas.
Vamos entender então o que mudou da primeira para a
segunda aliança. Focaremos exatamente o sacrifício.
Até a encarnação do Verbo, a tribo de Levi era a tribo
sacerdotal, desde então, o sacerdócio foi transferido para Judá. O escritor aos
hebreus nos explica isto dizendo:
“Porque todo o sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados;
E possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e
errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza. E por esta causa deve
ele, tanto pelo povo, como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados.
E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão.
Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, para
se fazer sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, Hoje te
gerei.
Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande
clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi
ouvido quanto ao que temia.” Hebreus 5:1-7
“E os que dentre os filhos de Levi recebem o
sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus
irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. Mas aquele,
cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e
abençoou o que tinha as promessas.
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.
Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro. De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Porque aquele de quem estas coisas se dizem pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar, Visto ser manifesto que nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de sacerdócio.
E muito mais manifesto é ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote, Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.
E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,
Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque, De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador.
E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer,
Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;
Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.”
Hebreus 7:5-28
Como pode ser percebido nitidamente, o sacerdócio que
estava sobre os levitas, foi transferido para Jesus Cristo, Sumo Sacerdote da
Segunda Aliança, Na qual ele próprio também é o sacrifício.
Tendo ressuscitado e adentrado o templo celestial,
continua intercedendo por nós tendo seu sangue como oferta pelos pecadores que
fazem parte desta aliança.
Jesus está vivo e
plenamente no exercício de sua função como sumo sacerdote.
TETELESTAI
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” Jo 19:30
“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” Jo 19:30
Tetelestai é a
palavra grega usada para o frase “está consumado”. Recibos de impostos em
papiro foram encontrados com a palavra grega “Tetelestai” escrita neles, o que
significa “liquidado”. Jesus estava
dizendo que a dívida tinha sido paga com seu sangue.
“E o véu do templo se rasgou em
dois, de alto a baixo.
E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.”
Marcos 15:38,39
E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.”
Marcos 15:38,39
O véu que se
encontrava no santuário se rasgou. Mas que relevância tem essa informação? O
que significa esse fato?
Esse santuário
citado no texto é o templo de Jerusalém. Era o local onde se concentrava o
culto dos israelitas. Dentro desse templo havia um local mais reservado chamado
de Santo dos santos. A importância desse local era muito grande porque uma vez
por ano o Sumo Sacerdote, fazendo o papel de mediador entre Deus e os
homens, entrava nesse local para levar o pedido de perdão pelos pecados de todo
o povo. Era um local que representava a presença viva de Deus. Somente o Sumo
Sacerdote tinha permissão de entrar ali, o acesso era restrito. Qualquer outro
que entrasse seria morto.
Esse local era
separado do Lugar Santo por um pesado véu. Ao ultrapassar esse véu, o Sumo
Sacerdote se achegava à presença de Deus mediando o contato entre Deus e o povo
(Veja imagem abaixo).
Quando os
evangelistas registram que após a morte de Jesus o véu se rasgou, estão
indicando que, cumprida a missão de Jesus naquele momento, Deus abriu o acesso,
através de Jesus Cristo, à Sua presença. O véu foi rasgado e o acesso a Deus
foi aberto.
Mais do que
isto ainda! Veja o que está escrito a respeito do véu:
Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito:
Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
E também o Espírito Santo no-lo testifica, porque depois de haver dito:
Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniqüidades. Ora, onde há remissão destes, não há mais oblação pelo pecado. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne,
E tendo um
grande sacerdote sobre a casa de Deus,
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.” Hebreus 10:14-23
Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.” Hebreus 10:14-23
Agora já não há mais necessidade de sermos mediados pelos levitas, mas cada crente em Jesus Cristo é um sacerdote e tem livre acesso à presença de Deus. Somos mediados apenas por Jesus Cristo. Isto quer dizer que entre o Pai celestial e nós, há somente uma pessoa: JEUS CRISTO – MEDIADOR.
“João, às sete
igrejas que estão na Ásia: Graça e paz seja convosco da parte daquele que é, e
que era, e que há de vir, e da dos sete espíritos que estão diante do seu
trono; E da parte de Jesus Cristo, que é
a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da
terra. Àquele
que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.” Apocalipse 1:4-6
E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a ele glória e poder para todo o sempre. Amém.” Apocalipse 1:4-6
Tudo o que
pudemos ver até aqui demonstra que os levitas foram dispensados de sua função,
não há mais necessidade da matança de animais, logo, não há mais o que os
levitas fazerem. Jesus mudou todas estas coisas, que eram paliativas, que
funcionavam como um recurso intermediário, anunciando o que haveria de vir.
Vimos também que
o sacerdote real da tribo de Judá, filho
de Davi, substituiu o sacerdócio levítico e que nesta aliança, cada um de nós é
portador do sangue do sacrifício, como eram os levitas na antiga aliança. E se hoje
somos os sacerdotes desta aliança, como um corpo sacerdotal, não tendo mais a
necessidade de uma classe mediadora para ser sustentada com dízimos, que
sentido faz tomar Malaquias 3:10 como mandamento para a igreja?
No entanto,
não foram somente os levitas dispensados de suas funções, mas também o templo,
o qual foi completamente descartado quando se cumpriu esta passagem:
“E disse aos
que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de
venda. E os seus discípulos lembraram-se do que está escrito: O zelo da tua
casa me devorou. Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos
mostras para fazeres isto? Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo,
e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis anos
foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do
templo do seu corpo. Quando, pois,
ressuscitou dentre os mortos, os seus discípulos lembraram-se de que lhes
dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito.” João 2:16-22
Para acabar
com o mercado religioso, a exploração da fé e o domínio sobre seu povo, Jesus
Cristo espiritualizou todas estas coisas, atraindo a ele todos aqueles que o
busca. Se assim ele fez para garantir a cada um de nós a vida eterna de forma
gratuita mediante a fé, por que então sustentar um sistema religioso que é
altamente pernicioso à saúde do rebanho de Cristo, mantendo o tributo que
sustentava véu e da separação?
Conseqüentemente, de acordo com a Palavra de Deus, “mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” (Hebreus 7:11 e 12). E a lei no contexto de Hebreus 7:5-12 abrangia o mandamento do dízimo. Isto significa que quando o sacerdócio levítico e suas leis foram extintos, o mandamento que obrigava a entrega do dízimo também foi extinto por causa da sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7:18). Esta conclusão é óbvia, pois uma parte do dízimo durante a vigência do sistema sacerdotal levítico tinha aplicações diretamente relacionadas às atividades do TEMPLO que não mais existe e, portanto, inviáveis de serem cumpridas nos dias de hoje, pelas seguintes razões:
a) O dízimo servia para sustentar os levitas em suas atividades no Santuário.
Os levitas eram descendentes da tribo de Levi. A lei requeria que parte dos dízimos fosse entregue a eles, como recompensa pelos serviços prestados no Santuário (Números 18:21 e 24).
b) Do dízimo recebido pelo povo, os levitas tinham que entregar o dízimo do dízimo aos sacerdotes.
Os sacerdotes tinham que ser descendentes da tribo de Levi e ao mesmo tempo descendentes diretos de Arão. Eles eram responsáveis pelos sacrifícios no Santuário (Números 18:25-28; Êxodo 40:12-15).
A quem o povo entrega hoje seus dízimos?
À muitas instituições religiosas, com intuito de conscientizarem o povo quanto à obrigatoriedade da entrega do dízimo, incluem em seus pontos fundamentais de fé textos bíblicos relacionados ao antigo e extinto sistema sacerdotal levítico.
O assunto é muito sério. Os próprios líderes religiosos estão contrariando a antiga lei que eles defendem, pois os dízimos que hoje estão sendo entregues não atendem aos requisitos básicos dessa lei, ou seja, não estão sendo entregues aos levitas, descendentes da tribo de Levi e muito menos à sacerdotes, descendentes da família de Arão.
Continuaremos com o seguinte tema:
Conseqüentemente, de acordo com a Palavra de Deus, “mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei.” (Hebreus 7:11 e 12). E a lei no contexto de Hebreus 7:5-12 abrangia o mandamento do dízimo. Isto significa que quando o sacerdócio levítico e suas leis foram extintos, o mandamento que obrigava a entrega do dízimo também foi extinto por causa da sua fraqueza e inutilidade (Hebreus 7:18). Esta conclusão é óbvia, pois uma parte do dízimo durante a vigência do sistema sacerdotal levítico tinha aplicações diretamente relacionadas às atividades do TEMPLO que não mais existe e, portanto, inviáveis de serem cumpridas nos dias de hoje, pelas seguintes razões:
a) O dízimo servia para sustentar os levitas em suas atividades no Santuário.
Os levitas eram descendentes da tribo de Levi. A lei requeria que parte dos dízimos fosse entregue a eles, como recompensa pelos serviços prestados no Santuário (Números 18:21 e 24).
b) Do dízimo recebido pelo povo, os levitas tinham que entregar o dízimo do dízimo aos sacerdotes.
Os sacerdotes tinham que ser descendentes da tribo de Levi e ao mesmo tempo descendentes diretos de Arão. Eles eram responsáveis pelos sacrifícios no Santuário (Números 18:25-28; Êxodo 40:12-15).
A quem o povo entrega hoje seus dízimos?
À muitas instituições religiosas, com intuito de conscientizarem o povo quanto à obrigatoriedade da entrega do dízimo, incluem em seus pontos fundamentais de fé textos bíblicos relacionados ao antigo e extinto sistema sacerdotal levítico.
O assunto é muito sério. Os próprios líderes religiosos estão contrariando a antiga lei que eles defendem, pois os dízimos que hoje estão sendo entregues não atendem aos requisitos básicos dessa lei, ou seja, não estão sendo entregues aos levitas, descendentes da tribo de Levi e muito menos à sacerdotes, descendentes da família de Arão.
Continuaremos com o seguinte tema:
A COMUNICAÇÃO AOS SANTOS
“E já o dia
começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a
multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem
o que comer; porque aqui estamos em lugar deserto.
Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer.” Lucas 9:12,13
"Comunicai
com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;" Romanos 12:13
"Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito
escrever-vos;
Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos." 2 Coríntios 9:1,2
Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos." 2 Coríntios 9:1,2
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